Cada vez mais surgem mecanismos para coibir a violência contra a mulher e o feminicídio. Em Santa Cruz do Sul, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Inclusão, por meio do Conselho da Mulher e a Coordenadoria da Mulher, deu mais um passo por meio da Rede de Proteção. A Praça da Bandeira recebeu na manhã desta sexta-feira, 28, a instalação do banco, que fica em frente ao Galpão Crioulo, junto à praça. Também serão colocados outros assentos nas praças Getúlio Vargas, Siegfried Heuser e dentro das paradas de ônibus.
Representantes de diversos órgãos, além de autoridades, estiveram reunidos com o prefeito Sérgio Moraes, no Salão Nobre do Palacinho, para divulgar a iniciativa. O ato contou com a presença da primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social e Inclusão, primeira-dama, Fátima Alves da Silva; a titular da Delegacia da Mulher, delegada Raquel Schneider; o juiz da Vara da Violência Doméstica, doutor João Francisco Goulart Borges; a presidente do Conselho da Mulher, Salete Faber; do Escritório da Mulher, Viviane Escobar e a coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher, Aretusa Molina Scheibler.
O prefeito Sérgio destacou que “todos os dias vemos notícias de casos de violência contra a mulher e quanto mais mecanismos existirem, como o caso do banco vermelho, refletirão na diminuição de ocorrências”, disse.
A titular da pasta do Social, Fátima Alves da Silva, acrescentou:
“Estamos com mais uma ferramenta que fará parte da Rede de Proteção à mulher em Santa Cruz do Sul. Que estes elos sejam cada vez mais fortalecidos. Iremos trabalhar com os grupos que tratam a parte relativa aos homens com foco na questão psicológica. Tudo isso dará um novo olhar, talvez eles também precisam ser ouvidos”, completou Fátima.
A colocação dos bancos vermelhos nos espaços públicos de Santa Cruz do Sul foi uma iniciativa do Conselho da Mulher com a Coordenadoria da Mulher. “Aproveitamos o dia 25 de novembro, que é o dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres, para fazermos a inauguração do banco vermelho, que é um símbolo internacional. Ele serve como um alerta público, convidando à reflexão e à conscientização sobre o fim da violência de gênero”, destacou a coordenadora do conselho, Júlia Rambo.
COMO SURGIU
A história do Banco Vermelho surgiu na Itália, em 2016, como um símbolo para coibir a violência contra a mulher e ao feminicídio. A cor vermelha, escolhida para os bancos instalados em espaços públicos, funciona como um alerta permanente sobre a gravidade da violência de gênero. Em 31 de julho de 2024, a ação foi oficialmente instituída no país pela Lei Federal nº 14.942/2024.
Fotos: Évelin Nyland
